Por Marcelo Finholdt
Sim! Sonhava com seus sonhos:
Era um sonho dentro de outro,
Mal sabia se existia;
Não sentia, nem sabia.
Em seus sonhos navegava,
Era sonho sobre sonho:
Mal sabia se existia;
Não sentia, nem sabia.
Pensou tanto sobre a vida
Que acordou perante a morte:
Mal sabia se existia;
Não sentia, nem sabia.
Logo a foice deu partida
Foi-se assim, pensou sem sorte:
Mal sabia se existia;
Não sentia, nem sabia.
Sim! Vivia o sonho alheio,
O irreal causou-lhe a morte:
Mal sabia se existia;
Não sentia, nem sabia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário