26 março 2013

MARACANAGEM - SONETO REFORMA ACRÓSTICA

REFORMA ACRÓSTICA
Do acervo do prof.C.R.Brandão

Por Marco A. de Araújo Bueno

                                                           [Acróstico aos que pela Maracanã são, desde sexta-22/3/13]

R ebenta o sol na terra adormecida
E nquanto ainda dormem seus senhores;
F ingindo-se de homem pela vida
O mite a dor num manto de labores.

R asteja-se no campo qual ferida
(M ais há no campo a cana do que flores)
A té que chegue a hora da comida,
A guada e fria em perda de sabores.

G raceja e canta, pois que a vida é linda,
R ogando aos céus apenas por saúde
Até que a morte o venha, enfim, colher...

R etoma a sua cruz num gesto rude,
I nerte, pois que desconhece ainda
A hora em que nem saberá comer.


4 comentários:

Anônimo disse...

Dá uma olhada nisso: 'O Governador também minimizou a questão negando o valor histórico e cultural do prédio que vai completar 147 anos e foi o primeiro Museu do Índio, criado por Darcy Ribeiro: "Viva a democracia, mas o prédio não tem qualquer valor histórico, não é tombado por ninguém. Vamos derrubar", argumentou o governador.'What?

Anônimo disse...

Porra!Só na cachimbada...

Anônimo disse...

'Seu soneto está muito bem escrito, digno de aplausos! Um soneto é um "recado", um pequeno som, uma lembrança. Valeu mesmo'
Prof. Marcelo Finholdt

Pedro B. M. Serrano disse...

Já quase um clássico. Sempre excelente!

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