28 junho 2012

O DESPEITO DE MAFALDA


Mote

Não mais sei se xingo ou se amo.
Será que amo e não mais finjo?
E se finjo não reclamo,
Pois reclamo e à pena tinjo.

Glosa

Despeitada e com enganos,
Doce amiga e confidente,
Não mais sei se xingo ou se amo
Este... homem inocente.

Será que amo e não mais finjo?
Este tal... inconsequente,
Pelo qual eu quase infrinjo,
Meus conceitos mais latentes.

Tento, finjo que não sinto,
E se finjo não reclamo,
Esse amor, tenaz, distinto.
Então clamo: Vem meu amo!

Quanto mais a vida passa,
Mais eu amo mesmo e cinjo,
Vou, reclamo que ele faça...
Pois reclamo e à pena tinjo.

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