13 maio 2012

SORVETE DE CREME

Sorvete de creme

Bacharelado em Direito: cinco anos. Exame fudido da OAB para exercer a função de advogada. Quatro anos de experiência na advocacia para provar habilitação. Concurso Público pra Magistratura Estadual. Experiência mínima de três anos no exercício da advocacia.

Após aprovação em Concurso Público para o cargo de Juiz Substituto, um período na escola de magistratura para aperfeiçoamento. Substituiu o juiz titular da Comarca ou Vara federal onde havia muita demanda judicial. Assumiu a titularidade da Comarca, conforme sua habilitação criminal.

Meritíssima. Classe. Poder. Status. Respeito.

Para exercer sua função no fórum, passava por três andares. Não cumprimentava ninguém que encontrasse pelo caminho que não tivesse o mínimo de classe, estudo e uma situação financeira razoável, mesmo assim o fazia com absoluta frieza e cordialidade.

Por baixo da toga preta algumas coisas que as pessoas não vêem e nem imaginam, mas existem. Sexta-feira era o dia da calcinha fio dental de oncinha que ostentava pequeno laço na bunda, combinando com o sutiã (nunca repetia as cores, sempre uma pra cada dia). Na coxa o fio dourado, para destoar da toga. Sempre de sapatos de salto fino fechados, pra esconder o vermelho do esmalte que provocavam em seus pés uma aparência semelhante a pequenos cachos de pimenta.

O louro do cabelo se destacava sobre a toga.

Respeito.

Ela julgava. Ela decidia.

Em casa um marido do casamento bem sucedido de 15 anos. Médico Ginecologista. Sua vagina estava sempre em ordem, ele prezava muito por ela, afinal era a vagina da sua mulher, tinha que ser limpinha. Comia de vez em nunca, mas prezava pela saúde da danada. Na verdade apreciava mais examiná-la que comê-la.

Respeito.

No fórum, ela preferia a pica rançosa e fedida daquele faxineiro que não tinha nenhuma noção de higiene. Ele já sabia... Sempre muito atento aos intervalos, logo que a via sair mexendo a bunda solta por baixo da toga, dava uma leve coçada no saco, ajeitava o pinto dentro da calça do uniforme e seguia para o banheiro masculino. Ela entrava depois, mandava ele para o reservado de deficientes e socava a língua na boca banguela dele. Era a primeira coisa que fazia. Passar a língua naquela gengiva desdentada a melava no mesmo instante. Ajoelhava no chão mijado e enfiava o cacete rançoso na boca até a garganta. Chupava com gosto, estalando os beiços, como se aquele pau sebento fosse um sorvete de creme. Chupava até vê-lo brilhante, vermelho e bem duro, só então levantava, empinava a bunda e oferecia a buceta saudável pra pica podre. Valorizava a profissão do marido. Ambos sorriam. Ela com dentes, ele sem. Ela fechava os olhos e abria a bunda, ele abria os olhos, afastava o fio da calcinha e enfiava de uma vez só, sem dó e socava com força. Ficava olhando o pau entrar e sair enfeitado pelo lacinho de cetim da calcinha. Aquilo dava um tesão fudido nele. Aquela vadia estudada e arreganhada mandando ele gozar logo para voltar ao trabalho... Puta. Gozava em três jatos e respingava três pingos sobre a bunda.

Ritual.

Respeito.

Ela julgava. Ela decidia.

Ele a fodia do jeito que queria.

Ela não julgava, nem decidia.

O ginecologista era limpinho e cheiroso...

Ela julgava e decidia.

Respeito.... À profissão do marido...

Os três pingos de porra secavam no decorrer do julgamento e faziam a toga grudar na bunda sentada.

Após bater o martelo saía rebolando o rabo, agora colado na toga. Ele fazia de propósito, ela sabia e gostava.

Ela não decidia, nem julgava.

Respeito.... Ao instinto.

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