19 maio 2012

Nau Frágil

Conjuga o verbo amar, depois me julga. 
Joga areia no olhar e marefica. 
Tira onda do andar que eu não nado. 
Navegar é vida, a morte é âncora.


Por: Paola Benevides

2 comentários:

Marco Antônio de Araújo Bueno disse...

Proesia nietzchiana de primeira, cara. Tuas cópulas vocabulares não se esgotam, travam no óbvio e inflamam pelo lirismo sempre elegante. Parabéns, Paola!

Unknown disse...

Marco, tu me enleias quando me lês: tradução aperfeiçoada. Obrigada, sempre obrigada!

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