23 abril 2012

CHOVE-SE

Por Guilherme Salla




Tomar chuva
não mata
a sede
nem salva
ninguém.

A água
descontínua
que desaba
de nuvens,
poças,
lagos,
oceanos
e rios,

Equivalem-se.

Molhada,
a natureza
brilha,
água 
e
luz,
gotas
e raios,

Assemelham-se.

A chuva
cai
do céu,
a luz
cai
do sol,
o que tem sede,
o que se afoga,

Igualam-se.





.





Um comentário:

Paula Miasato disse...

Sou fã. Adoro a poesia de Guilherme Salla.

Related Posts with Thumbnails