24 dezembro 2011

THE COCA-COLA MAN

Feliz Natal! Dia do nascimento do deus sol! Sacrifiquem um bom boi, ou virgem em seu nome! O natal como é conhecido hoje em dia é o produto do amalgama de conceitos desenvolvidos por publicitários americanos. Tendo como herói, o vendedor da coca-cola (ex-traficante de escravos, pelo menos na Alemanha), e como narrativa mítica, milhares de filmes a criar uma aura de época de compras, de dar presentes, geralmente impessoais e inúteis. O importante é gastar em algo, em um presente, ou num enfeite de casa - com muito gasto de eletricidade -, ou num evento social com muita comida, bebida e esquecimento. 

Coca-Cola Man, um dos primeiros super-heróis do cinema, maior até que o Super-homem ou o Michael Jackson, e serve para domesticar milhares de crianças desde o início de suas vidas em seres míticos sem origem e sem responsabilidades que podem surgir do nada e tudo resolver. E quando essas crianças crescem a mágica não se perde, pois vira uma época para se dizer: tudo está bem, tudo está bem e olhe o que estou pagando para provar isso!

Então, lá vem o Coca-Cola Man! Drink it, eat it, fuck it!

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