14 novembro 2011

TECIDO

Por Guilherme Salla



E até quando se pode esperar
quando nada de novo acontece?

Fios, aranhas tecem
redes, teias irregulares.
Nada de bom se aproxima
nem há final que enalteça.

E se nós nos alternássemos, nas rendas,
entre o linho e o vime?



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