29 novembro 2010

23:45



Eu a espero para o jantar
junto da mesa do telefone
até que a fome passa e vou me deitar.

Ela sabe exatamente o que faz,
eu não saberia o que fazer em seu lugar,
eu nem imaginaria.

Toda trama do tapete afrouxa
e o calor potencializa certos odores.
É a mesma a cada nuance,
a cada dobra sob o tato.

Toma-me como exemplo a estranhos.
Toma a bebida do meu copo
e se levanta.

Tomara que ela retorne,
penso uníssono com todos a minha volta,
e ela volta.

.

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